O que é o "Fitopatologistas pelo Brasil"?
Esta é uma ação do GEAFIP que visa à aproximação da comunidade científica com o trabalho desenvolvido por estudantes e profissionais da Fitopatologia nas diferentes regiões e estados do Brasil.
1ª Edição
Cláudia Regina Dias Arieira
Formada em Agronomia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e mestre em Agronomia pela mesma Instituição. Doutora (1998-2002) em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde realizou o curso sob a orientação dos Drs. Silamar Ferraz e Leandro Grassi de Freitas.
Em 2002, iniciou a carreira docente na UEM, assumindo as cadeiras de Microbiologia Agrícola, Fitopatologia e Nematologia Agrícola na graduação e Nematologia na Pós Graduação. É membro permanente do curso de pós graduação em Agronomia-Maringá (mestrado e doutorado, CAPES 6) e do curso de Ciências Agrárias-Umuarama (mestrado, CAPES 3).
Desde 1995, trabalha com manejo alternativo de nematoides, com foco em manejo cultural e, dentro desta e de outras linhas de pesquisa, orientou 32 trabalhos de mestrado e doutorado, nove especializações, 46 trabalhos de conclusão de curso e 52 trabalhos de iniciação científica, e publicou mais de 110 artigos científicos. Atualmente, orienta dois trabalhos de pós doutorado, três de doutorado, seis de mestrado, 14 acadêmicos de graduação (incluindo TCC, IC e estagiários), e desde que iniciou as atividades na docência, foi homenageada nove vezes, como paraninfa, patronesse ou nome de turma.
É membro da Sociedade Brasileira de Nematologia desde 1997, onde atuou como editora do boletim de notícias (SBN News) e, atualmente, é membro do conselho consultivo. Participa de mais de uma dezena de grupos de debate em Nematologia, em parceria com empresas públicas ou privadas.
Além das atividades de pesquisa, tem como foco a difusão de informações entre Universidade e profissionais relacionados ao agronegócio (técnicos e produtores), por isso, participa constantemente de feiras, palestras, minicursos, dias de campo, workshops e outras atividades de difusão de informações.
Edição: Grupo de Estudos Avançados em Fitopatologia - UFV
2ª Edição
Graduada em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho no ano de 2004. Durante a graduação foi orientada pelo Prof. Dr. Antônio de Goes e pela Profa. Dra. Kátia Cristina Kupper, tendo o trabalho de conclusão intitulado “Potencialidade de isolados de Trichoderma spp. e de actinomicetos como agentes de biocontrole de Phytophthora parasitica”.
Élida Correa
Em 2006 concluiu o mestrado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Lavras (2006), sendo orientada pelo Prof. Dr. Wagner Bettiol, com dissertação intitulada “Controle da podridão de raiz (Pythium aphanidermatum) e promoção de crescimento em alface hidropônica”. Em 2009 concluiu o doutorado em Agronomia (Proteção de Plantas) pela Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciências Agronômicas, com orientação Prof. Dr. Wagner Bettiol. O doutorado foi sanduíche, com bolsa do CNPq, na Universidade de Guelph, Canadá, com a orientação do Prof. Dr. John C. Sutton e com tese intitulada “Controle biológico da podridão radicular (Pythium aphanidermatum) em cultivos hidropônicos”. Durante os anos 2010-2012 realizou pós-doutorado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, tendo como supervisor o Prof. Dr. Jorge Teodoro de Souza, com projeto de Controle Biológico da Podridão Vermelha do Sisal, sendo bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia.
As atividades como professora de Fitopatologia na Universidade Estadual da Paraíba iniciaram no ano de 2012. Atualmente atua como professora no nível Médio (Técnico em Agropecuária, componente de Manejo Integrado de Pragas e Doenças), Superior (Bacharelado em Agroecologia, componentes de Fitopatologia, Manejo Ecológico de Pragas e Doenças e Olericultura) e Pós-Graduação (Mestrado em Ciências Agrárias).
Atualmente coordena o Centro Vocacional Tecnológico de Agroecologia e Produção Orgânica: Agrobiodiversidade do Semiárido (Chamada MCTIC/MAPA/MEC/SEAD - Casa Civil/CNPq Nº 21/2016) e atua na área de Proteção de Plantas em cultivos orgânicos/agroecológicos. As pesquisas em Proteção de Plantas são realizadas no contexto de Pesquisa-Ação, sendo as demandas por pesquisas realizadas a partir dos/as agricultores/as e os resultados são socializados por meio de oficinas, seminários e dias de campo; além da publicação em congressos e revistas.
As principais linhas de pesquisa-ação em Fitopatologia estão sendo realizadas para o controle alternativo da podridão de sementes, manejo ecológico da mancha de alternaria em tangerina e manejo ecológico da pinta-preta em tomateiro.
Edição: Grupo de Estudos Avançados em Fitopatologia - UFV
3ª Edição
César Bauer Gomes
Engenheiro-agrônomo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, graduado em 1991. Na graduação, fez seu estágio de conclusão, iniciando na Nematologia Agrícola, com a Dra. Regina Carneiro, Pesquisadora na época, do extinto Centro da Embrapa de Fruteiras de Clima Temperado, hoje, Embrapa Clima Temperado. Logo em seguida iniciou o curso de Mestrado em Agronomia/Fitossanidade na Universidade Federal de Pelotas também sob a orientação da Dra. Regina.
Tornou-se sócio da Sociedade Brasileira de Nematologia em 1992. Obteve o título de Mestre em 1994, cujo título da dissertação foi “Receptividade de diferentes solos à colonização pelo fungo Paecilomyces lilacinus em três formulações”. Entre 1995 e 1996 foi professor de Microbiologia, Biologia do Solo e Fitopatologia do curso de Agronomia nas Universidades Federais de Santa Maria (UFSM) e Pelotas (Ufpel) -RS. Ainda em 1996, ingressou no curso de Doutorado em Fitopatologia na Universidade Federal de Viçosa (MG), sob a orientação do Professor Leandro Grassi de Freitas obtendo seu título de Doutor em 2001 com a tese “Influência de alguns fatores na multiplicação de Pasteuria penetrans in vivo”. Antes de finalizar seu doutorado, em 1999, ingressou como pesquisador na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, e como professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade da Ufpel, passando para o quadro Permanente em 2004, onde continua até hoje orientando dissertações e teses. Entre 2009 e 2013, foi aluno do Curso de Geografia na Ufpel sob a orientação da Professora Erika Collischon, onde obteve o título de Bacharel com a monografia “Distribuição espacial e estudo preliminar do uso do sensoriamento remoto no monitoramento do nematoide das galhas (Meloidogyne spp.) em lavouras de arroz irrigado do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina”. Suas linhas de pesquisa focam-se no estudo da biologia, caracterização e manejo dos principais fitonematoides para culturas de Clima Temperado em projetos diversos assim como também é integrante dos programas de melhoramento da batata e da cana-de-açúcar visando resistência a fitonematoides e oomicetos.
Edição: Grupo de Estudos Avançados em Fitopatologia - UFV
4ª Edição
Marco Aurélio Siqueira da Gama
Concluiu os cursos de graduação em Engenharia Agronômica, em 2007, o Mestrado em Fitopatologia, em 2010, e o Doutorado em Fitopatologia, em 2014, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).
Em 2014, foi aprovado em concurso público como professor e pesquisador da UFRPE, onde tem sido responsável por ministrar a disciplina obrigatória do curso de graduação em agronomia, Manejo de Doenças de Plantas, e as disciplinas de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia (PPGF), Fitobacteriologia, Fitobacteriologia Molecular e Princípios e Métodos em Fitopatologia.
Coordena o Laboratório de Fitobacteriologia do PPGF/UFRPE, onde desenvolve pesquisas e orienta graduandos, mestrandos e doutorandos no desenvolvimento de estudos polifásicos para identificação e caracterização de fitobactérias, além de pesquisas sobre a epidemiologia e manejo de fitobacterioses. Dentre os principais agentes fitopatogênicos estudados destacam-se as bactérias causadoras de podridões em hortaliças, como Pectobacterium spp., Dickeia spp. e outras espécies de Enterobacteriaceae, espécies do complexo Burkholderia cepacia, agentes causais da podridão das escamas da cebola, isolados de Xanthomonas citri pv. viticola, agente causal do cancro bacteriano da videira, isolados de X. citri pv. anacardii e X. citri pv. mangiferaeindicae, agentes causais de lesões nas partes aéreas de espécies de Anacardiaceae, isolados de Acidovorax citrulli, agente causal da mancha aquosa do meloeiro.
No PPGF, atuou como vice-coordenador no período de 2015 a 2017 e como coordenador nos períodos de 2017 a 2019 e de 2019 a 2021. Contribui com a comunidade fitopatológica nacional como sócio e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Fitopatologia no período de 2017 a 2021.
Edição: Grupo de Estudos Avançados em Fitopatologia - UFV
5ª Edição
Ana Rosa Peixoto
Engenheira agrônoma pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife-PE, graduada em 1991. Logo em seguida, iniciou o curso de Mestrado em Fitossanidade, na mesma Universidade, sob a orientação da Dra. Rosa de Lima Ramos Mariano, obtendo o título de Mestre em 1994, cujo tema da Dissertação foi “Controle biológico da murcha bacteriana do tomateiro com Pseudomonas fluorescentes”. Entre 1994 e 1996, foi bolsista de Desenvolvimento Científico Regional (DCR) do CNPq, desenvolvendo trabalhos de pesquisa na Embrapa Semiárido, Petrolina-PE, envolvendo o manejo alternativo de patógenos radiculares na cultura do tomateiro.
Nessa mesma época, participou da diagnose do cancro bacteriano da videira, introduzida no Brasil, em parreirais da região do Submédio do Vale do São Francisco, que se constitui até os dias atuais, em uma das doenças mais importantes da videira, na região. Ainda em 1996, foi aprovada em concurso público como professora e pesquisadora da Universidade do Estado da Bahia, Campus III, Juazeiro-BA, onde tem sido responsável por ministrar as disciplinas Fitopatologia I e Fitopatologia II, no curso de graduação em Engenharia Agronômica. É também professora cooperadora no Campus XXII da UNEB, Euclides da Cunha-BA, ministrando as mesmas disciplinas. Foi coordenadora do Laboratório de Fitopatologia de 1998 a 2001 e de 2006 a 2015. Em 2001, foi aprovada no curso de Doutorado em Fitopatologia do PPGF/UFRPE, retornando à UNEB em 2006, após conclusão do mesmo. Nesse ano, participou da fundação do PPGHI (Programa de Pós-graduação em Horticultura Irrigada), ingressando como coordenadora da Área de Proteção de Plantas e professora permanente do Programa, sendo responsável pelas disciplinas Fitopatologia de Espécies Hortícolas e Fitobacteriologia, onde desenvolve pesquisas e orienta graduandos e mestrandos em estudos de Epidemiologia e manejo alternativo de fitobacterioses e doenças fúngicas, bem como no atendimento a produtores rurais em trabalhos de extensão, principalmente, na diagnose de doenças ocorrentes nas culturas da mangueira, maracujazeiro, videiras e em hortaliças cultivadas em hortas comunitárias da região. Dentre os principais agentes fitopatogênicos estudados, destacam-se as bactérias causadoras de podridões em hortaliças como Pectobacterium spp.; Xanthomonas citri pv. viticola, agente causal do cancro bacteriano da videira; Aspergillus niger, Alternaria sp., Rhizopus stolonifer e outros agentes causais de podridões pós-colheita em frutos de manga e uva, bem como de isolados de Fusarium spp. associados a maracujazeiros com murcha.
De 2015 a 2017, fez o Pós-Doutoramento estudando a caracterização e identificação moleculares de bactérias pectinolíticas causadoras de podridões em hortaliças produzidas no Semiárido brasileiro.
Desde 2018, atua como vice-coordenadora do Pólo UNEB do Programa de Pós-graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial Rural (PPGADT), em nível de Doutorado Profissional, que é uma associação de Universidades da Região Nordeste do Brasil, formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Universidade Federal Rural de Pernambuco e Universidade do Estado da Bahia. Nesse programa, orienta alunos do curso, sendo professora da disciplina Agroecossistemas sustentáveis no Bioma Caatinga.